A supercilada
Eu seguia nas redes sociais uma escritora cujos escritos me agradam. Mas eu parei de segui-la. Não porque seus escritos deixaram de me agradar, mas porque notei que, sempre que recebia suas atualizações, em seguida costumava me sentir mal. Logo percebi um padrão e me liguei: a mina é uma supermina. Saca só. Ela escreve, bebe com moderação, engaja-se em causas sociais, curte muito com os muitos amigos de fé, dá aulas, viaja, tira belas selfies cotidianas, tem uma vida sexual plena e animada, organiza eventos, lê vários livros por semana, faz exercícios diariamente, sua família é querida e feliz e todos se amam, seus dias são produtivos e eficientes. Pelo menos é o que está lá, nas suas postagens. Alerta de cilada, Bino! A partir daí fiquei pensando: será que você, que vê ou acompanha meu perfil no Facebook ou no Instagram, sente-se mal depois de passar por aqui? Espero e confio que não, mas mesmo assim resolvi escrever este post. Só para dizer que, se por acaso você pensa