Amanhã será um grande dia!
Depois de quase dois anos sem colocar os pés em uma escola, amanhã estarei no Colégio Sete de Setembro, de Não-Me-Toque, ministrando a palestra “A literatura não é chata” para estudantes do ensino fundamental II. Minha primeira palestra presencial desde que tudo isso começou. Eu amo, mas amo mesmo, apresentar esta palestra. Sempre amei, desde a primeira vez, lá em 2013. Mas se antes eu já valorizava e me sentia privilegiada pela chance de trocar uma ideia sobre literatura com os alunos, agora, depois de tudo e de tanto, este contato se tornou algo próximo do vital. Ninguém mais é quem era antes da pandemia. Nós mudamos, você mudou, eu mudei e até a palestra “A literatura não é chata” mudou, como não poderia deixar de ser. Mas tem uma coisa que não muda nunca, não importa o que aconteça: os livros foram, são e sempre serão a chave para abrir a porta de qualquer prisão, principalmente a mental. Aquela na qual vivemos em eterno lockdown, confinados em nosso miniuniverso, falan