#2anosdepandemia
Arrumando uma gaveta, encontrei estes dois cartões de um cachorro-quente beneficente da Acapa, associação que cuida de animais abandonados e maltratados, aqui de Carazinho. Ia rolar em abril de 2020. Lembro claramente do dia em que comprei os cartões, no fim de fevereiro. No dia 11 de março daquele ano (ou seja, há exatos dois anos), a OMS decretou pandemia mundial e o resto da história você já conhece. Fato é que, por alguma razão, guardei estes cartões na gaveta. Mas eu sabia que não ia rolar. Não fui daqueles que acreditou que a pandemia duraria dois meses porque, bem, não fazia nenhum sentido. Era óbvio que o negócio ia longe, como aliás ainda vai. Enfim. Já limpei essa gaveta outras vezes e não consegui jogar os cartões fora. Não sei. Acho que, pra mim, eles simbolizam um pouco de tudo aquilo que perdemos nestes dois anos de pandemia. Coisas simples e banais que se tornaram raras e extraordinárias: o cachorro-quente da Acapa, os aniversários, a janta com os amigos na s