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Mostrando postagens de outubro, 2020

Ao professor, no seu dia!

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  Hoje, dia 15 de outubro, era a data na qual eu tinha planejado lançar o livro Ao professor, a palavra , reunindo textos de educadores versando sobre a educação. Mas todo mundo sabe o que acontece quando a gente faz um plano: Deus ri. Porque 2020 veio atropelando geral, trazendo pandemia e isolamento, fechando escolas e suspendendo aulas, sobrecarregando ainda mais os nossos já sobrecarregados professores.   O prazo de entrega dos textos, que inicialmente era dia 15 de maio, foi adiado diversas vezes. Normalmente, respeito muito a data limite definida para a entrega de um trabalho; ocorre, porém, que estamos longe, muito, muito longe de uma situação normal. Concluí que seria no mínimo contraditório organizar um livro no qual busco dar voz aos nossos educadores e não ouvi-los, quando me diziam que estavam com dificuldade de concentração, estressados, deprimidos, assustados, abandonados, atolados em trabalho. Por isso, neste 15 de outubro, dia dos nossos mestres, data na qual

Sarau Imaginário da Jana apresenta: “A água vence o fogo”.

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"Desfaça esta cara de surpresa e pense comigo: Eles nunca esconderam quem eram quando não estavam contigo. Não dê pinta de desentendido, Porque o teu sexto sentido tentou te avisar: o inimigo está ali escondido Disfarçado de amigo Sentado ao teu lado na mesa do bar".

Eu na Café

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Em tempos obscuros como este, é uma satisfação imensa fazer parte da próxima edição da Café Espacial – desta vez, só para maiores de idade – com o poema “Feito de Carne”. Esta deve ser minha quarta, quinta ou sexta (não sei, sou de humanas) participação na Café e todas foram muito, muito, muito especiais para mim. Mas esta é particularmente importante, justamente pelo momento de trevas que vivemos, no qual assistimos, meio dopados e meio ensandecidos, o nosso país ruir. Resistência, esta palavra tão usada que já perdeu o sentido, é isso aí: teimosia diante da ruína. Manter-se em pé, apesar de tudo desabar sobre a cabeça. Insistir, mesmo quando dizem que não vale o esforço. Acreditar, embora tudo leve ao ceticismo. Ser o que os amargurados chamam de utópico. “Isso nunca vai mudar”. “É assim e não tem jeito”. “Um dia você vai parar de sonhar e cair na real”. Que este dia nunca chegue. E fazer parte deste projeto, principalmente desta edição, é adiar mais um pouquinho a chegada