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Mostrando postagens de agosto, 2020

Um foco de luz

Em uma entrevista ao programa Saia Justa, quando perguntado sobre como manter a sanidade emocional em tempos de isolamento, pandemia, desgoverno e etc., Drauzio Varella respondeu que o segredo é encontrar um “foco de luz”; um refúgio mental capaz de nos oferecer segurança, conforto e até um pouco de abstração, no qual nossa atenção possa se focar e dali retirar algum prazer. Como exemplo, ele falou sobre escrever. É na escrita que o doutor se refugia e extrai o seu foco de luz em meio à escuridão; é de onde colhe saúde mental e também felicidade. Ele inclusive comentou da alegria que sentia toda vez que concluía um texto ou que fechava uma frase de maneira que julgava perfeita, e o quanto isso o preenchia de satisfação. Eu entendo muito o Drauzio e esta sua colocação que, apesar de não ser uma novidade pra mim, trouxe para a superfície e para a razão algo do qual não posso me esquecer – principalmente agora, em que, para onde olhamos, parece não haver saída. Tenho escrito bastant

Entrevista para a Biblioteca Guilherme Schultz Filho

Recentemente concedi uma entrevista bem bacana para a página da Biblioteca Guilherme Schultz Filho , aqui de Carazinho, da qual eu gostei muito. Falo sobre literatura, a minha e a dos outros, e também sobre o curioso caso dos patriotas brasileiros que odeiam o Brasil (onde vivem? do que se alimentam? como se reproduzem?), além do descaso retumbante dos sucessivos governos de Carazinho em relação à arte, à cultura e à literatura. Naturalmente a entrevista não foi publicada na íntegra, haha. Mas aqui você confere cada linha, sem cortes! Saca só: CONTE-NOS UM POUCO SOBRE A TUA INFÂNCIA... UMA ÁVIDA LEITORA? JÁ GOSTAVA DE ESCREVER? TEUS PAIS TE INCENTIVARAM A LEITURA? Sim, sempre gostei de ler e escrever, pois nasci e cresci em uma casa cheia de livros. Minha mãe, Eliane Becker, é uma leitora compulsiva e tem até hoje estantes e mais estantes de livros, de todos os gêneros e tipos, de Machado de Assis a Charles Bukowski, de Cassandra Rios até Dalton Trevisan. De modo que, quando di