Médicos carniceiros: seu lugar é na prisão

 

No dia 28 de janeiro de 2021, mesmo dia em que Rose morreu por erro & negligência médica, meu pai também estava no hospital.

Assim como Rose, ele fazia um procedimento cirúrgico relativamente simples por conta de um problema renal.

Mas, diferentemente de Rose, meu pai saiu do hospital ainda naquela noite.

Rose, não.

Rose morreu aos 49 anos após passar dias reclamando de dores, taquicardia e falta de ar em decorrência de uma cirurgia na qual a médica e sua equipe cometeram uma série bizarra de erros medonhos, primários, absurdos. Não só erraram na cirurgia como continuaram errando depois, ao ignorar os sintomas pós-operatórios relatados pela paciente.

Rose faleceu no dia 28 de janeiro de 2021 no Hospital de Caridade de Carazinho como resultado de uma perfuração no útero e intestino que foi sumariamente IGNORADA pela médica.

É revoltante porque foi mais do que um erro. Foi negligência. No pós-operatório, quando Rose passou a se queixar de dores, simplesmente nada foi feito. A médica chegou, inclusive, a debochar das reclamações da paciente.

A equipe de enfermagem inseriu no prontuário que, além do agravamento dos sintomas, a paciente dizia estar “com medo de morrer”. E mesmo após diversos contatos da equipe de enfermagem, a “médica” (entre aspas, porque né?) não realizou uma reavaliação. Seu descaso, sua indiferença, sua frieza, incompetência e má vontade custaram a vida de Rose. 

Podia ter sido meu pai. Podia ter sido tua mãe. Podia não, ainda pode. Porque quem sabe o dia de amanhã?

Quando estamos doentes e vulneráveis, somos obrigados pelas circunstâncias a confiar na equipe médica. Deveríamos poder confiar sem medo, já que médicos fazem um juramento de zelar pela vida de seus pacientes.

Essa médica não pode ser chamada de médica em nenhum lugar do sistema solar. Sequer pode ser chamada de humana. Afinal, mesmo podendo, ELA NÃO FEZ NADA PARA SALVAR A VIDA DE ROSE. Eu chamaria de homicídio, de boa.

Hoje eu choro junto com Mateus Leal, a família e os amigos de Rose.

Mas, mais do que isso, eu me revolto e grito ao seu lado: #JustiçaPorRose!

Médicos carniceiros: seu lugar é na prisão.



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