Teste de empatia

 

A pandemia é um teste de empatia dos mais legítimos e difíceis.

Convocados a nos colocar no lugar do outro – e por isso usar máscara e álcool gel, manter distanciamento, ficar em casa sempre que possível, nada demais – falhamos miseravelmente.

Muitas pessoas com um discurso racional, bonito e coerente, quando se viram obrigadas pelas circunstâncias a colocar em prática o que aparentemente compreendiam na teoria, estão fazendo um verdadeiro papelão.

Fotos em festas, Natal e final de ano com a família inteira reunida, na praia, no bar, na praça, viajando e passeando, aqui e acolá, por todo lado, muita gente muita aglomerada e sorrindo como se nada houvesse.

Pessoas, repito, com um discurso racional, bonito e coerente, inclusive críticas do presidente e seu desgoverno, pró-vacina e que sabem que a Terra é redonda.

A pergunta é: se 1.977.893 mortos no mundo, 205.964 só no Brasil (até o dia 13/01/2021), não é capaz de trazer a empatia da teoria para a prática, o que será?

Se fizéssemos um minuto de silêncio para cada morto pela Covid-19 no mundo até ontem, passaríamos quase quatro anos em silêncio.

E nem assim.

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