A construção da autoestima
É
interessante (mentira, é uma bosta!) como a autoestima de homens e mulheres é
construída de forma completamente diferente – e proporcionalmente oposta.
Enquanto
os homens costumam ser, desde muito pequenos, incentivados a falar, a fazer, a
se impor, a dar sua opinião, a experimentar e a sentir-se forte e poderoso e
imbatível, as mulheres são ensinadas a se calar, a temer, a se encolher, a se
conter, a se envergonhar, a se controlar, a perceber-se frágil e insegura.
Começa
lá na infância, se desenvolve e se intensifica na adolescência e segue firme pela
vida adulta.
Aos
homens, dizem: vá, você pode, você consegue.
Às
mulheres, advertem: fique, você é incapaz, você é insuficiente.
O
resultado?
Os
homens fazem o mínimo e se consideram deuses do Olimpo.
Já as
mulheres fazem o máximo e estão sempre se sentindo culpadas e em falta com todo
mundo.
Seria
justo e inteligente, enquanto sociedade, retirarmos um pouco da superestimada autoestima
masculina e dividir com a subestimada autoestima feminina.